M. Bento, Luanda-Angola
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O Centro Africano de Informação
de Redes (AFRINIC) está a enfrentar desafios de governação que precisam de ser
resolvidos com urgência. Entre estes está a falta de um conselho funcional, que
requer a realização de eleições para substituir os lugares vagos no conselho e
restabelecer o Quorum.
O quórum deve ser no mínimo
constituído por 5 membros do Board (Diretores ). No ano passado, fruto de
alguns casos em curso no Tribunal das Ilhas Maurícias, a mesma impediu
a realização da Assembleia Geral para a renovação de mandatos.
Para a Number Resource Organization (NRO), que é o organismo
coordenador dos Registos Regionais da Internet (RIRs) mundial, (os RIRs gerem
a distribuição de recursos de números Internet, espaço de endereçamento IP e
Números de Sistema Autónomo dentro das suas respectivas regiões) há
necessidade em se aumentar a sensibilização e o envolvimento da
comunidade da AFRINIC no que concerne o seu modelo de governação,
acolhendo eventos dedicados, ou em colaboração com eventos comunitários
existentes, com o objectivo de se aumentar a
sensibilização da comunidade.
Para se atingir estes objectivos
o NRO sugere os seguintes pontos:
a) Assegurar
elevados níveis de participação da comunidade nos eventos da Afrinic bem
como a participação dos Membros nas eleições,
b) Identificação
de candidatos capazes e experientes para servir no Conselho da AFRINIC,
c) Redução de captura de oportunidades por qualquer
grupo a fim de servir os seus próprios interesses.
Em Angola podemos notar um fraco
envolvimento dos Membros da Afrinic no processo de governação, deixando assim
que empresas de outros países muitas vezes tomam decisões que não beneficia a
todas as partes interessadas no negócio de Internet
É extremamente preocupante
os atuais desafios de governação que a AFRINIC enfrenta. Enquanto Registo
Regional da Internet (RIR), o bom funcionamento da AFRINIC é fundamental na
atribuição e gestão de endereços de IPs para a África.
Caso a AFRINIC não consiga
resolver de modo eficaz estes desafios de governação que enfrenta actualmente,
isto terá um impacto directo nas nossas Redes e nos Provedores de Internet em
África, e por extensão, nas empresas e consumidores que dependem destes
serviços. Isto poderia levar a uma perturbação dos serviços, o que teria
consequências negativas significativas para a economia Africana e para a
reputação dos Africanos e põe em causa a transformação Digital no nosso
continente.
Com o objetivo de solucionar o
problema em causa, o Eng.
Silvio Almada como membro do Board da AFRINIC
foi às Ilhas Maurícias Submeter na Corte Suprema das Ilhas Maurícias uma
Aplicação onde solicita a realização de um Encontro Geral Especial de
Membros (SGMM), com objectivo de formar o quórum necessário para a tomada
de decisões necessárias no funcionamento da AFRINIC.